Pesquisar este blog

domingo, 9 de agosto de 2009

Entranhas


Sobre a carcaça cansada
Minha pele rasga-se e parte
Da alma para o mundo
Na carne, nos músculos
Um falso sabor de derrota
Ilumina a descansada e turva lagoa
A alma voa
e deita

" M
F "

Okulta atrás de nuvens desgarradas me odeya
Deyta e finge admirar gotas de ágwa
lwa
morta

Dilacere a nuvem e venha
o Brillo korta o cew
eu vejo, ollo, mas nem entendo
nasce
komo que por meya vida e meya morte
nase

A lwa por definno nase

Banna a pele
Fyswrada
de onde lampejos de alma desgarram-se

korre pelo cew e apenas a sirvo
kuando me encosta
minna karne esplode
as fysuras estrondam e esplodem
voam
brillo taw kwa uma estrela
minna Luz é reflekso da twa, minna alma

lig-se

agora

um sol

Um comentário:

  1. Gostei muito!

    "Como que por meia vida e meia morte, nasce, a lua por definho, nasce..."

    Bonito!

    Keep up the good work! Hehehe! ; P

    Bjs!

    ResponderExcluir