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quarta-feira, 24 de março de 2010

Afinal Tudo É Amor


Quando me lembro de cada palavra
Fico repleto de felicidade
Sabe um extase incontrolável
Que domina a aparencia e transparece a lucidez
AMOR

Talvez se eu descrevesse em miúdas palavras
Esta pequena poesia seria perfeita em sua descrição
Se utilizasse todos os vocábulos
Descreveria com uma biblioteca...

Bom esse AMOR a qual busco
A minha volta sempre esteve
De formas cheias e perfeitas
De formas incomuns e vazias
Através de crenças
Através de falta de fé

Amor Pleno
Amor Próprio
Apenas Amar

sábado, 6 de março de 2010

Afinal Tudo é Saudade


Amanhece... como se a manhã não quizesse
E devagar me entristece, o travesseiro a colcha
Amanhece... e cada pedaço de tempo
Transforma esse meu tormento,
Em várias pontadas no peito

Amanhece...
Voce bem distante eu sinto
Como se faltasse motivo
Para uma alegria voltar...

Amanhece...
E sempre com isso, entristeço
Por que não encontro começo
Por tamanha dor não passar

Afinal...
Pra que falar com certezas
Se essas certezas são plenas
De que sempre iremos lembrar...

Afinal...
Foram horas, meses ou dias,
Foram promessas, certezas, mesntiras
Nunca saberei ao final...

É saudade... que me faz ficar mudo no quarto
Que me cala um canto de súbito
Que me lembra um beijo senil

Seu calor.......
Ainda sinto em cada pedaço
Nos tijolos, nas tintas, nos traços
No ranger da madeira e na chuva...

Sua voz...
Ainda ecoa delirios e murmurios
Ao pé de um ouvido curvo
Num terror de lembrar-se demais

Afinal... as palavras que voce me dizia...
As canções que entoava aos montes
Os olhares de nada serviram

Afinal... nem sei bem o por que foi embora
Mas ficou tão vazio aki fora
Um vazio pra sempre...

ficar...

Afinal...

t
u
d
o

É
S
a
u
d
a
d
e

quinta-feira, 4 de março de 2010

Por Devaneio


Em cósmicas gotas de olhares
Desgastava-se, como que deseja-se
Possuí-la.

Eu, um velho amigo,
Debruçado sobre acordes,
Me defendia de mortos e cobras.

Você, uma jovem mulher,
Por sobre passos de fada,
Me desejava, como um qualquer.

Mal sabes, tu, que sou voraz,
Não como um lobo, nem carcará
But Werewolf stat.
Com garras afiadas
Mas com um suave toque...

E teu olhar infantil
Não via apenas a casca.

Via um homem...

Sentia pavor ao desejar-me.
Sentia desejo, o que sentia?
Apavorada, em pequenos lampejos, luxuria...
O que sentia?

Sentis

Antes com os cabelos ao ar
Queria apenas um pouco mais
Deixava que o espalhassem
Apenas para ser notada,
olhava por entre os fios
Para que eu não a notasse
Mas meus olhos, sábios gorjeiam
Horrores que só seriam profanados
Em união perfeita de acordes dissonantes
E passos contemporâneos

Ainda fugia deles enquanto suas mãos bailavam
Como que meus olhos fossem como arma penetrante
Que também desejava temerosa.

“- imagina só, ele ... eu,,, ais,,, ahhhhhh!!!!!! ”


Antes com os cabelos puxados
De joelhos, queria mais,
Antes com os cabelos puxados para trás,
Com o rosto na cama,
De joelhos, em recitativo
Proclamava promessas...
“- Mais!...”

Deseja gozar,
Desejava mais uma vez,
Desejava uma única vez...

O que desejava?
Gota a gota de um único néctar,
E num compasso único reger a dança

Dessa vez não mais.
ele seria seu regente!
Como uma estrela polar
Seu norte, por 1000 anos num instante
Em ancestral posição: “ – Conduze-me!...”
Bailava como que por um transe
E naquele instante

DESMORONA

Por entre diversas palavras

rubor aflição desejo gozo prazer silencio membro ritmo dança querer mais em fora estéreo forte fraco passo acorde compor dentro
out ahhhh! asssim! óóóó! tambores rufos contradança pirueta deux trois catre shi go nana issooooo! A a a a a a a a a a a a a a ssim .....

E numa escala astronômica ergue-se pomposa
Deixando a mostra o seio, a face e o suor.
Em notas únicas que compõem a nuança
Onde as curvas das vértebras da coluna, são o panteão
E o monumento é conduzido a uma forca
Para seu beneficio. E levam ao éden vasto de possibilidades.
Onde a puxa para a coreografia, onde a grafia são os corpos nus.

Após alguns segundos de loucura, prefere a lucidez
Sentindo ser atravessada por uma única chama
Que por gerações anteriores recriavam em sons,
Em sua lucidez percebe ser conduzida, e o quer.
Após múltiplos cósmicos instantes seus, ele

DESMORONA


Nesse instante, ele aumenta para presto,
Ela sente que é chegada a hora, e nos tambores
Eleva as mãos, alcançando as paredes a frente
Já é dia... já é findo
Salve a aurora anunciada pelos cantos dos pardais
Sua salvação é o esgotamento e
Esgotar-se é o que há de melhor
O hoje já é o amanhã e
Não basta dizer que amanhã será outro dia...
Faça-se o dia para que haja outra noite
Para que haja outro dia
Para que haja mais
Para que aja mais...