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sábado, 6 de março de 2010

Afinal Tudo é Saudade


Amanhece... como se a manhã não quizesse
E devagar me entristece, o travesseiro a colcha
Amanhece... e cada pedaço de tempo
Transforma esse meu tormento,
Em várias pontadas no peito

Amanhece...
Voce bem distante eu sinto
Como se faltasse motivo
Para uma alegria voltar...

Amanhece...
E sempre com isso, entristeço
Por que não encontro começo
Por tamanha dor não passar

Afinal...
Pra que falar com certezas
Se essas certezas são plenas
De que sempre iremos lembrar...

Afinal...
Foram horas, meses ou dias,
Foram promessas, certezas, mesntiras
Nunca saberei ao final...

É saudade... que me faz ficar mudo no quarto
Que me cala um canto de súbito
Que me lembra um beijo senil

Seu calor.......
Ainda sinto em cada pedaço
Nos tijolos, nas tintas, nos traços
No ranger da madeira e na chuva...

Sua voz...
Ainda ecoa delirios e murmurios
Ao pé de um ouvido curvo
Num terror de lembrar-se demais

Afinal... as palavras que voce me dizia...
As canções que entoava aos montes
Os olhares de nada serviram

Afinal... nem sei bem o por que foi embora
Mas ficou tão vazio aki fora
Um vazio pra sempre...

ficar...

Afinal...

t
u
d
o

É
S
a
u
d
a
d
e

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