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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

157 km


Com a mão erguida tento alcançar
Um negro céu salpicado de diamantes
Transpasso meu pesar por entre elas
É como se ela fosse um patamar desesperador...

Todos estão ficando sós
Não por sua vontade... não por medo
Não por que é necessario...
Nem por que a solidão é mau do século

MAS POR QUE É NECESSARIO MUDAR

Ainda com as unhas a mostra
Tento tocar as estrelas, faço desenhos no céu...
As uno para que elas, somente elas, a muito
Miticamente se juntaram... possuam vinculos.
Foram os grandes Homens que tornaram-se Constelações
Por seus feitos incontaveis...
Seremos nós Grandes?
Com movimentos no sense tento entende-las
As luzes da cidade as ofuscam como a todas as lembranças

Voce sabe do que eu falo!
Meu discurso vil demonstra insensatez,
Para uns,
Para outros, saudosismo, para alguns
Pesar...

Ainda com o braço erguido a lua aparece em seu cenario
Nele está estampado o tremor de seus Ais...
Neste cenário percebo que desenhava num céu escuro
Uma face Alva...
Esculpia em traços cosmicos, olhos claros, sardas
Fios de Ouro que ainda hoje encontro pelo meu quarto...
Linhas de Vida que traçam um pequeno pedaço de história
Sempre me surpreendo... sempre suspiro
S
...
E
Desenho num séu Nigro
Uma pele que bem de Perto admiro
Sinto até um hálito, doce e me excito
Sonho que aos poucos se esvai
Saudades,

Em explicito, descrevo
Com a mão aberta elevada
Bailo com ela descrevendo traços
Para que talvez estando distante
Observe os mesmos brios
Um CÉU de um AZUL profundo...
Salpicado de Vaga-lumes...
Com Um toque imaginário...
Acho que da distancia que estivesse
Traçaria a mesma rota
Veria um adiante único
e um nunca mais dorido
Para que entre minhas canções
e Nos meus braços ainda cálidos
permaneceria sorrindo

Suas maçãs róseas, seus lábios macios
Seu olhar de menina, Seu gozo sorvido
Alegria Oriunda de um traço de cores
Que permeiam a Europa...

Saudade

do tempo que não passa

Saudade

Do Passo a cada tempo

Saudade

Da Musa em Meu Leito

Da xama em minna kama

Saudade da Menina dos meus Olhos...

Saudade

Adeus!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Dor 2



Ao abrir os olhos cansados
a manhã anunciava silêncios
ainda, nem sol havia chegado
meus músculos todos ainda tensos
ergui o meu braço ao fone
que gritava medidas de horas

Que merda de vida é essa
Perdendo tudo o que temos
nos restam medidas de pressa
Mesmo que paz expressemos
OS DIAS MORREM NAS ALVORADAS
E COM ELES NASCEM OUTROS

Que merda de dia é esse
Que nem adianta uma prece
o Mundo todo padece
como uma frágil gota ao sol

Olhava a noite esvaindo
com um desbotar cínico e sútil
Ela dava lugar ao mais triste dos meus dias

Que morram as saudades
pois se elas não morrerem
morto eu continuarei

Dois Nomes Eram Seus
Nenhum espaço havia para nós
Um nome era o meu
Nenhum Espaço Haviam para os sonhos


E que se foda o resto
Eu aprendi a me odiar por amar você

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Sen


Observa agora a segunda espera
Meu toque na sua mão, seu sorriso
Docemente sente e desterra
Para um cálido momento em regozijo
Me beija como quem tem muita sede
E cede como quem não quer mais nada
Me perde antes mesmo de me terdes
Se deita, para ser somente usada

Amo suas expirações
Amo cada uma delas
Amo seus suspiros, canções
Amo seus traços, suas pernas

Mesmo que por entre dedos se esvai
Todos os dias pensa em como seria
Ter um homem ao seu lado lhe distrai
Mais ter outro, esse outro, outro dia
Esse mesmo que agora lhe explica
que desejo é vontade sem juízo
Mesmo esse, que te quer e te excita
Esse sempre tentará ser tão preciso

Amo suas aspirações
Amo todas as elas
Amo seus gemidos, canções
Amo seus laços, suas pernas

Sente esse corpo que sobre o seu está
Sente como ele ritmado lhe conduz
Sente cada gota, cada som, cada falar
Sente esses braços e o calor dessa luz
Sente ele mesmo num avanço incessante
Como que faminto pelo que lhe desejara
Sente ele inteiro, ele todo, ele amante
Sente seu ardor, calor, amor em pele clara...

Amo Sen Sentido
Sen Temor, Sen Medo
Amo seu desejo de Sen tudo preocupar
Quero Mais um powko do seu líquido supremo
Beijo o teu seyo, para apenas começar...

Vem Sen Medo...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Aynda a Powko


Aynda a powko me pedyw para, olhar-te
ew, após todo o todo olhey
sew seyo aynda rijo pra mim apontava
sews ollos,
deliciava-se ao ver que eu a olhava

pude ver ainda suas curvas
antes de rodopiar em meu quarto,...

Aynda a powko me pedyu para amar-te
eu, após tutto amore, amei
sew seyo ainda rijo me tokava
sew syo me ecitava, seus ruidos baixinhos
mordia a própria mão
e pedya mais...

pude ver ainda seu gozo
antes de deliciar-se em minha kama,...

Aynda a powko me pedyu para tocar-me
ew, após todo o antes, deixei
sew seyo ainda rijo me envolvia o ventre
sew syo ainda louko me levava ao máximo
deliciava-se com meu pênis
sádica, louka, ...

eu ainda em transe pelos beijos e lambidas
sugava-me, como quem suga uma fruta madura
sorvia-me como degustasse um sabor único
mordia-me o todo e
eu em íntimo suspiro disse
"- Assim!"
como fera me levou ao máximo e eu
em jorro me desfiz,...

aynda a powko me desejou mais uma vez
ew, após esse todo te amei,...

aynda a powko

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pequenas Coleções


Tenho sonhos infinitos
de que as novas palavras suas me encorajem
Tenho sonhos infinitos
de que as minhas novas canções me atrapalham

Sempre quis colecioná-los
como quem guarda um tesouro
Hoje coleciono tudo
tudo o que me deste pela vida

Minha pequena coleção podia ser feita de papel
Cabe numa fotografia,

coleciono Aromas
aqueles que só aparecem quando você sorri
aqueles que só aparecem quando você sorri
quando você está feliz
coleciono rios
cheios de perfumes
rios que são únicos
aqueles que aparecem quando você chora

Esses não posso contar, mas outos sim...

Coleciono provérbios
ditos de sua boca em sua casa
ditos de seus olhos em meus passos
ditos de sua alma quando me acompanha
ditos de suas canções
aquelas que só você gosta
aquelas que todo mundo gosta
aquelas que ninguém gosta
sabe? aquelas?
Sua coleção tem de tudo
a minha quase o que a sua tem

Coleciono livros
com histórias recheadas de romance
com cavaleiros andantes
com guerreiros bravios
com fadas
com músicos

Livros de culinária, Livros de comédia
Livros de Poesia, Livros de partituras...

minha pequena coleção tem um único título

AMIGO