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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Dor 2



Ao abrir os olhos cansados
a manhã anunciava silêncios
ainda, nem sol havia chegado
meus músculos todos ainda tensos
ergui o meu braço ao fone
que gritava medidas de horas

Que merda de vida é essa
Perdendo tudo o que temos
nos restam medidas de pressa
Mesmo que paz expressemos
OS DIAS MORREM NAS ALVORADAS
E COM ELES NASCEM OUTROS

Que merda de dia é esse
Que nem adianta uma prece
o Mundo todo padece
como uma frágil gota ao sol

Olhava a noite esvaindo
com um desbotar cínico e sútil
Ela dava lugar ao mais triste dos meus dias

Que morram as saudades
pois se elas não morrerem
morto eu continuarei

Dois Nomes Eram Seus
Nenhum espaço havia para nós
Um nome era o meu
Nenhum Espaço Haviam para os sonhos


E que se foda o resto
Eu aprendi a me odiar por amar você

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