
Com a mão erguida tento alcançar
Um negro céu salpicado de diamantes
Transpasso meu pesar por entre elas
É como se ela fosse um patamar desesperador...
Todos estão ficando sós
Não por sua vontade... não por medo
Não por que é necessario...
Nem por que a solidão é mau do século
MAS POR QUE É NECESSARIO MUDAR
Ainda com as unhas a mostra
Tento tocar as estrelas, faço desenhos no céu...
As uno para que elas, somente elas, a muito
Miticamente se juntaram... possuam vinculos.
Foram os grandes Homens que tornaram-se Constelações
Por seus feitos incontaveis...
Seremos nós Grandes?
Com movimentos no sense tento entende-las
As luzes da cidade as ofuscam como a todas as lembranças
Voce sabe do que eu falo!
Meu discurso vil demonstra insensatez,
Para uns,
Para outros, saudosismo, para alguns
Pesar...
Ainda com o braço erguido a lua aparece em seu cenario
Nele está estampado o tremor de seus Ais...
Neste cenário percebo que desenhava num céu escuro
Uma face Alva...
Esculpia em traços cosmicos, olhos claros, sardas
Fios de Ouro que ainda hoje encontro pelo meu quarto...
Linhas de Vida que traçam um pequeno pedaço de história
Sempre me surpreendo... sempre suspiro
S
...
E
Desenho num séu Nigro
Uma pele que bem de Perto admiro
Sinto até um hálito, doce e me excito
Sonho que aos poucos se esvai
Saudades,
Em explicito, descrevo
Com a mão aberta elevada
Bailo com ela descrevendo traços
Para que talvez estando distante
Observe os mesmos brios
Um CÉU de um AZUL profundo...
Salpicado de Vaga-lumes...
Com Um toque imaginário...
Acho que da distancia que estivesse
Traçaria a mesma rota
Veria um adiante único
e um nunca mais dorido
Para que entre minhas canções
e Nos meus braços ainda cálidos
permaneceria sorrindo
Suas maçãs róseas, seus lábios macios
Seu olhar de menina, Seu gozo sorvido
Alegria Oriunda de um traço de cores
Que permeiam a Europa...
Saudade
do tempo que não passa
Saudade
Do Passo a cada tempo
Saudade
Da Musa em Meu Leito
Da xama em minna kama
Saudade da Menina dos meus Olhos...
Saudade
Adeus!